Presidenciável deu entrevistas para Jovem Pan e TV Bandeirantes. PSOL buscou o TSE por considerar que Bolsonaro foi privilegiado por exposição midiática
Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não consideram que houve privilégio em entrevistas exclusivas feitas com o candidato Jair Bolsonaro, antes do primeiro turno das eleições.
Durante a sessão da corte, nesta quinta-feira, os ministros avaliaram duas representações: uma do partido PSOL e uma do PT.
A primeira questiona entrevista exclusiva feita pela TV Bandeirantes, a Jair Bolsonaro, ainda no hospital, enquanto se recuperava da facada que levou no mês de setembro.
A segunda representação foi contra a mesma entrevista e também contra uma entrevista à rádio Jovem Pan.
No pedido, o PSOL considera que Jair Bolsonaro teve 45 minutos para falar sobre o episódio da facada, sua recuperação, investigação do caso e aproveitou para expor planos de governo e propostas de diversos assuntos. Por isso, pediam que as emissoras também os entrevistassem.
O relator do caso, ministro Sérgio Banhos, defendeu que se fosse em outra situação, o caso poderia ser avaliado como violação à lei eleitoral.
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Mas ele ponderou que Bolsonaro estava impedido de fazer campanha política e de comparecer aos debates, devido ao ferimento que sofreu.
E que esta situação configura como um fato jornalístico. Ou seja, o fato de um candidato estar fora do debate e ser ouvido ainda no hospital não poderia ser ignorado, já que ele foi prejudicado na campanha eleitoral.
Os outros ministros, com exceção do ministro Tarcísio Vieira, seguiram o voto do relator e concordaram que não caberia multa à TV Bandeirantes. No caso relacionado à Rádio Jovem Pan, a decisão foi a mesma, mas unânime.
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