(Imagem: Grupo de Pesquisa Jornalismo Ambiental/ Débora Gallas)
O jornalismo ambiental sofre com uma grande perda. Liana John morreu na última sexta-feira, 23, em São Paulo. A jornalista e autora de mais de dez livros faleceu em decorrência de um câncer, contra o qual lutava há cerca de seis anos.
Durante sua carreira, a Liana foi contemplada com importantes prêmios para a categoria. Entre eles estão o Prêmio de Reportagem sobre Biodiversidade da Mata Atlântica, o Biodiversity Reporting Award, Latin American Category (2009), da Conservation International, e o Prêmio Embrapa de Reportagem.
Seu trabalho foi parte de veículos de comunicação como a Revista Terra da Gente, na qual atuou por seis anos, e a Agência Estado, na qual foi responsável pela editoria de Ciência e Meio Ambiente por 15 anos. Outras empresas em que ela atuou foram: National Geographic Brasil, Horizonte Geográfico, Veja, Planeta Sustentável, Rádio Eldorado e Revista Pantanal.
Próximo à sua morte, a jornalista escreveu uma carta, que deveria ser publicada como despedida àqueles que a acompanharam. O texto foi publicado nas redes sociais e destaca as experiências vividas por Liana. “Não levo ressentimentos, nem arrependimentos. Estava previsto, pude usar os eventuais prorrogamentos para me preparar. Sigo leve meu destino”, afirma.
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