Além de comunicadores sociais, ambientalistas são beneficiados. Programa do governo visa dar suporte aos defensores dos direitos humanos. Informação foi publicada no Diário Oficial da União
Foi publicado no Diário Oficial da União de 4 de setembro a inclusão de comunicadores sociais e ambientalistas no rol de pessoas que podem ser protegidas pelo programa federal que dá suporte a defensores dos direitos humanos ameaçados.
Antes, havia a necessidade de demostrar que a atividade de comunicador e ambientalista tinha repercussão na área de direitos humanos. Agora, a portaria que regulamenta o programa faz menção direta a essas atividades.
Segundo o Ministério de Direitos Humanos, ambientalistas e comunicadores socais, pela atividade que desempenham podem estar com as vidas em risco e a nova portaria tem como objetivo facilitar a entrada desses profissionais no programa de proteção aos defensores de direitos humanos.
Atualmente, existem 577 pessoas neste programa. Os militantes das causas indígenas; do direito à terra e proteção ao meio ambiente correspondem a quase 80% dos casos.
O Brasil figura no topo do ranking dos países com mais ambientalistas assassinados. Foram 57 mortos em 2017, segundo a ONG britânica Global Witness, de direitos humanos, que analisou a situação de 22 países. Colômbia e México aparecem logo atrás do Brasil.
Já segundo a ONG Repórteres Sem Fronteiras, o Brasil é o segundo país da América Latina com mais assassinatos de jornalistas, sendo ultrapassado apenas pelo México.
De 2010 a 2017, teriam sido assassinados 26 repórteres por motivos relacionados ao exercício da profissão.
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