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Jornalismo brasileiro se despede do centenário Hélio Fernandes

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Jornalistas de todo o país lamentaram o ocorrido e declararam luto pela morte de um dos maiores nomes da profissão

A morte de Hélio Fernandes causou grande comoção na imprensa brasileira. Veículos de comunicação e jornalistas de todo o país lamentaram a perda do colega de profissão na madrugada de ontem,10. A notícia foi lembrada por todo o dia, ressaltando sua importância para a profissão no Brasil.

Aos 100 anos, Hélio colecionava momentos marcantes da história do jornalismo brasileiro, à qual dedicou sua vida. Che Oliveira, repórter da Rádio Roquette Pinto, no Rio de Janeiro, publicou uma foto do colega de profissão e ressaltou seu papel de resistência à liberdade de imprensa no país. “Morre um símbolo de uma resistência cada vez mais necessária nos dias de hoje”, aponta.

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Em uma publicação em seu perfil no Facebook, Leonencio Nossa, repórter do Estadão, caracterizou Hélio como “um dos intérpretes mais combativos, ácidos e criativos da história recente do Brasil”. Em sua homenagem ao jornalista, ele destaca o seu bom humor com relação ao passado, apesar dos momentos difíceis que viveu.

No Twitter, a repercussão da notícia não foi diferente. O jornalista Mário Magalhães compartilhou a notícia como a perda não apenas de um dos jornalistas mais importantes da imprensa, mas também de seu primeiro chefe.

Marcelo Rubens Paiva também dedicou uma publicação às suas lembranças com Hélio Fernandes. No texto, falou sobre a relação que tinha com ele, que era amigo de seu pai e o acompanhou na infância.

Atuação na imprensa

Hélio Fernandes teve uma grande participação na imprensa brasileira, com passagens por veículos como a revista O Cruzeiro, Diário Carioca, a revista Manchete e o jornal Tribuna da Imprensa, fundado por Carlos Lacerda e, posteriormente, adquirido por ele. Em 1946, participou da Cobertura da Assembleia Constituinte e era o último jornalista vivo que teria presenciado o momento. Era irmão do cartunista Millôr Fernandes.

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Julia Renó

Jornalista. Natural de São José dos Campos (SP), onde vive atualmente, após temporadas em Campo Grande (MS). Formada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (MS) e voluntária da ONG Fraternidade sem Fronteiras, integrou o time de jornalistas do Grupo Comunique-se de julho de 2020 a abril de 2022.

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