Reconhecido pela imprensa como uma referência na defesa dos direitos humanos, o padre Júlio Lancellotti foi o entrevistado da semana do ‘Meu Nome é Correria’, projeto de entrevistas exibido no ambiente online e apresentado por Cazé Pecini nesta segunda temporada. No bate-papo, o religioso falou de ameaças que já sofreu ao longo de sua trajetória e também destacou a sua função de comunicador — sobretudo por meio das plataformas digitais.
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Com mais de 800 mil seguidores no Instagram e contando também com milhares de fãs no Facebook e no Twitter, Júlio Lancellotti destacou ser ele próprio o social media dos perfis que levam o seu nome. “Cuido das minhas redes sociais, faço faxina em casa, participo de reuniões, celebro missa diariamente, tomo café da manhã com moradores de rua, convivo com eles. E tenho meus livros, que são minha companhia de todas as horas”, afirmou o padre.
Sobre ameaças, o entrevistado fez um breve resumo. “Eu aprendi na vida, em momentos muitos difíceis, que a gente vai apanhar. Eu já levei cacetada da tropa de choque, gás de pimenta na cara, já tive que fugir de bomba de efeito moral, porque se você está ao lado dos fracos, vai se tornar fraco. Se você está do lado dos que perdem, você vai perder também. Eu digo com muita clareza: eu luto para ser fiel até o fim, porque sei que não vou vencer”, afirmou o integrante da Igreja Católica.
A íntegra da entrevista está no site do ‘Meu Nome é Correria’ e no canal do projeto no YouTube.