2021 foi um ano de números negativos para a Veja. O veículo de comunicação, assim como outros impressos, sofre com grandes quedas de audiência, principalmente para seus exemplares impressos. No último ano, o veículo de comunicação registrou circulação de 92 mil, enquanto outros anos chegaram a ultrapassar a marca de 900 mil. Os números são de levantamento do Poder360, com base em dados do Instituto Verificador de Comunicação (IVC)
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O relatório coloca a Veja entre as três revistas com maior queda, ao lado de Carta Capital e Exame. Em anos anteriores, a publicação da Abril era responsável por recordes e contava com uma das maiores tiragens do mundo, com mais de 1 milhão de impressões por semana. No comparativo com o ano anterior, a diminuição de exemplares foi de 51.290 (36%).
O número abaixo de 100 mil se repete nos dados relativos à audiência online. O levantamento aponta que, em 2020, o número de circulação digital era de 117.131 e sofreu queda de 22%, chegando a 91.541 no último ano.
No total, a soma dos dois tipos de circulação chegou a 184.391 em 2021. O volume foi 29% menor do que os registros do IVC em 2020, quando a Veja contava com 261.271 no mesmo parâmetro. Em 2015, o número chegava a 1.144.106 exemplares.
O relatório, no entanto, não revela um cenário exclusivo à revista da Abril. No geral, a circulação de materiais jornalísticos impressos teve retração de 28%, enquanto os mesmos veículos viram diminuição de 21% em suas versões para a internet. O pódio negativo é formado por CartaCapital, com queda de 83%, Veja, com redução de 29% na circulação total e Exame, com retração de 21%.