Brasil é o país com mais comunicadores mortos por causa da Covid-19
Relatório da entidade internacional Press Emblem Campaign divulgado neste mês apresentou o Brasil como o país mais fatal para jornalistas em relação à Covid-19. Na semana da publicação do material, eram 111 comunicadores mortos em decorrência da pandemia. Número que, conforme o Comunique-se registrou, aumentou no último fim de semana — e segue em atualização.
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Somente na segunda-feira, 29, mais três profissionais da imprensa perderam a batalha contra o novo coronavírus no país. Um deles foi Luiz Fernando Fedeger. Aos 78 anos e com carreira como locutor esportivo, ele era dono do jornal semanal Impacto Paraná. Por causa da Covid-19, permaneceu internado por 49 dias no Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba. Ele deixa mulher, cinco filhos e oito netos, informa o site Banda B.
Colunista social em São Luís, capital do Maranhão, a jornalista Rosenira Alves também morreu por causa de complicações do novo coronavírus. Aos 60 anos, ela foi internada há duas semanas e, posteriormente, chegou a ser intubada. A morte fez a prefeitura de São Luís divulgar nota de pesar. “Uma vida pautada pela ética profissional e pelo bom relacionamento na imprensa”, lamentou o Executivo municipal, registra o portal G1.
Fora do grupo de risco pelo fator idade, Denilson Pinto, de 53 anos, foi o terceiro jornalista brasileiro a perder a luta contra a Covid-19 na segunda-feira, 30. Com experiência em reportagens e assessoria de imprensa em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, ele ficou nove dias internado em hospital da cidade. Hospitalizado por causa da doença viral, o comunicador sofreu parada cardíaca, informa o Campo Grande News.