Há duas semanas, a carreira de Marc Tawil voltou a ter relação direta com o meio radiofônico. Anunciado como reforço da Rádio Globo, ele figura desde o dia 26 de fevereiro como comentarista da versão de São Paulo do ‘Café das 6’, atração matinal comanda por Mariana Godoy. Com passagens pela reportagem e apresentação de Jovem Pan e BandNews FM, ele volta ao dial após oito anos.
Durante o período em que esteve longe dos microfones do AM e do FM, Marc Tawil se dedicou a outras vertentes da comunicação. Uma delas foi apostar no empreendedorismo. Criou a sua própria agência, a Tawil Comunicação. O trabalho à frente da empresa fez, inclusive, com que o comunicador figurasse entre os indicados à categoria ‘Jornalista Empreendedor’ do Prêmio Comunique-se 2017.
Ao longo do tempo em que ficou fora do rádio, o jornalista se destacou como analista de ações relacionadas à comunicação, seja no ambiente corporativo, relações públicas ou midiático. Trabalho esse feito sobretudo pelo LinkedIn, plataforma em que é mais do que simplesmente um influenciador digital. Com 90 artigos publicados e mais de 297 mil seguidores, ele conquistou em 2016 o título de número 1 ente os “top voices” da rede no Brasil.
Empreendedor e influenciador digital, Marc Tawil garante, contudo, que nunca se afastou do rádio. Durante os últimos oito anos, amadureceu como ouvinte, dando a entender que ficou “bom de orelha” – para ficar no slogan da Rádio Globo. Sobre o diferencial do meio para as outras mídias, ele é categórico. “O rádio é o único meio de comunicação que une emoção, criatividade e imediatismo”.
O diferencial do meio radiofônico, o desafio de “informar com entretenimento” na Rádio Globo, a parceria com Mariana Godoy e a múltipla jornada como comunicador são temas da entrevista exclusiva de Marc Tawil ao Portal Comunique-se. Confira a íntegra abaixo:
Quais os principais fatores que o fizeram aceitar o convite da direção do Sistema Globo de Rádio e, consequentemente, voltar a trabalhar no meio?
Sem dúvida, o primeiro fator foi a proposta feita pelo coordenador de jornalismo da Nova Rádio Globo, Leopoldo Rosa: poder ser eu mesmo ao dividir a bancada com a Mariana. Ou seja, exercer a minha liberdade criativa como comentarista. Depois, o desafio de integrar uma emissora moderna, única no que apresenta hoje no rádio do Brasil. E com marca e história que dispensam apresentações. Por fim, poder comentar um jornal ancorado pela Mariana Godoy, uma jornalista experiente, respeitada no meio e querida em todo o país.
Você comenta o ‘Café das 6 – São Paulo’, que é conduzido pela Mariana Godoy. Nos bastidores da emissora, como foi a interação inicial com ela?
Fiquei positivamente surpreso e muito tocado pela receptividade da Mariana (que só conheci aqui na Rádio Globo) dentro e fora do ar. Foi uma sintonia imediata. Na mesma semana, parecia que trabalhávamos juntos havia anos. E ainda ganhei um presente que, para mim, define essa generosidade dela: um almoço com Osmar Santos, do qual ela é amiga pessoal.
Imagine poder voltar ao rádio, após oito anos, e sentar-se à mesa com uma lenda? Também contribuiu para essa boa convivência, ao meu ver, o fato de, desde o início, eu ter entendido o jeito de ela ancorar o programa.
Como tem sido essa parceria nos microfones da Rádio Globo?
A Mariana tem um padrão de excelência que norteia o ‘Café das 6’. Na pontualidade, na apuração, no texto, nos comentários e nas entrevistas. Captar isso desde o primeiro dia foi essencial para que a relação pudesse fluir ainda melhor. Para além da diversão e do entrosamento, há um investimento emocional e muita dedicação ao trabalho. Importante dizer ainda que não estamos sós. Há uma ótima equipe já vinha trabalhando junta: a produtora Juliana Alves, o operador Ogarth Santos, o repórter Thiago Matheus, o coordenador de jornalismo Leopoldo Rosa e a estagiária Ludmila Candal. Então, nós compomos um timaço.
Você estava fora do meio radiofônico desde 2010. Nesse hiato, você se tornou um influenciador digital (Top Voices no LinkedIn) e empreendedor (sendo indicado ao Prêmio Comunique-se de 2017). Em que a experiência adquirida nos últimos anos tem contribuído para a sua mais nova versão de radialista?
Certamente, ganhei em maturidade, em visão, em compreensão do meu papel dentro e fora do ar. Estar distante do rádio – apesar de cultivar grandes amizades e de tratar com a imprensa diariamente, mas de outros pontos de vista – me fez ver a real representatividade dos meios de comunicação para leitores, ouvintes e telespectadores.
Acompanhei e vivi tendências do meio digital, conheci lugares, pessoas e empresas que movem a comunicação desse novo século. Hoje sou mais consciente do impacto da imprensa, especialmente num mundo de fake news. E me tornei um ótimo ouvinte. Esse “caldo” aumenta ainda mais a minha dedicação e responsabilidade ao microfone.
Por outro lado, como tem sido conciliar a atividade diária na Rádio Globo com os demais projetos, principalmente a condução da sua agência, a Tawil Comunicação?
Por ora, vem sendo estimulante e cansativo (risos). Acordo 4h, leio, navego e me preparo até 5h15, quando saio de casa. Depois de duas horas intensas nos 94,1 FM, inicio um segundo turno que vai até umas 17h30. E tenho um terceiro, em casa, com a minha família. Ao longo dessas 12 horas, tenho feito pequenas pausas. Provavelmente por ser apaixonado pelo que faço e muito grato por todas essas oportunidades da vida, eu sinta menos do que deveria. Tenho duas prioridades: família e trabalho. O que vem depois, a gente encaixa.
Qual o diferencial do rádio para as outras mídias?
O diferencial é simples: o rádio é o único meio de comunicação que une emoção, criatividade e imediatismo. E hoje, na Rádio Globo, a gente tem o desafio de informar com entretenimento. Que é também um dos diferenciais do rádio: noticiar com bom humor, com leveza. É dar informação sem peso. O Leopoldo fala que é o “jornalismo de bermudas”, que não deixa de ser sério e comprometido com a verdade, mas que tem espaço pra bom humor e descontração. É moderno!
Em uma frase: qual a sensação de voltar ao rádio?
“Eu voltei. Agora pra ficar. Porque aqui, aqui é o meu lugar. Eu voltei pras coisas que eu deixei. Eu voltei.”
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