Leia o artigo de Vanessa Tófano sobre branding
A personalidade de uma marca é formada pelos propósitos tangíveis a ela. E, portanto, desde o comportamento até os hábitos e usos criados para seu universo estão totalmente conectados a esse conjunto. O que isso significa?
A resposta está no fundamento do branding. Quando criamos ações alinhadas ao posicionamento, propósito e aos valores de uma marca estamos construindo seu branding. E essa construção é efetiva ao ultrapassarmos os limites da mente e chegarmos ao coração do cliente.
Profissionais de marketing, pesquisadores, cientistas e até psicólogos comprovaram que a percepção e o comportamento dos consumidores são afetados quando as marcas são vistas como pessoas. Isso significa que a relação que mantemos com uma marca está intimamente ligada aos nossos próprios costumes.
Se as empresas buscam incluir seus produtos e serviços não apenas como soluções, mas como hábitos em uma sociedade, essa organização precisa investir na concepção de mensagens expressivas, com o poder de criar identificação imediata.
As tecnologias disponíveis para essa criação são encontradas e discutidas na neurociência, que discorrendo sobre os novos hábitos e usos, chegou a designação do neuromarketing como ferramenta para o entendimento do cérebro do consumidor.
É indiscutível a eficiência do neuromarketing na definição estratégica de uma empresa, principalmente na sua comunicação com o cliente. Especialistas na área concluíram que estimular memórias, emoções e experiências positivas é o que faz o consumidor se lembrar e se afeiçoar a uma determinada marca. Daí, bingo: é exatamente nesse ponto onde mora sua determinação como hábito de consumo. Vou citar alguns exemplos categóricos: isso acontece quando citamos a lâmina de barbear como Gillete, o achocolatado em pó como Nescau ou a esponja de lã de aço como Bombril.
E é nesse ponto também que muitas empresas devem chegar quando buscam “virar a chave”, isto é, apostar em um novo uso para seus produtos e serviços transformando-os em costumes. É possível, para não dizer obrigatório, uma marca se reciclar de forma madura e coerente observando as características do neuromarketing nessa reestruturação.
Neste caso, a linguagem aplicada a toda essa bagagem deve ser simples, direta e familiar, mostrando claramente as relações de custo x benefício, de forma objetiva. O viés fundamental aí é o estímulo aos aspectos visuais e sensíveis da marca.
Quais sentimentos são tangíveis aos clientes por meio das soluções de sua empresa? Com qual experiência o consumidor pode se identificar através de seu produto? O cérebro decide sobre uma compra de forma inconsciente e o consumidor irá memorizar melhor algo quando houver influência direta com suas emoções.
Lomholt-Thomsen irá se concentrar no crescimento mundial e na estratégia do cliente
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