Paulo Barata foi entrevistado pela Imprensa Mahon. Ele conta o que os canais Universal TV, Syfy Brasil e Studio Universal estão buscando de conteúdo audiovisual
O entrevistado desta semana da Imprensa Mahon foi Paulo Barata, responsável pela operação dos canais da NBC Universal no Brasil: Universal TV, Syfy Brasil e Studio Universal. Para os produtores que desejam negociar com eles, Barata afirmou o que espera de conteúdo audiovisual.
“Temos três linhas de produção. Com verba própria, como produzimos hoje o CineLab, exibido no SyFy. Licenciamento de séries brasileiras que já estão prontas. Nós já exibimos algumas séries no Universal TV e no Studio Universal. E nós temos uma linha de séries ou projetos que chamamos de super premiuns. Séries nas quais dedicamos o maior recurso de volumes e o maior esforço de desenvolvimento. Essas séries são financiadas com recursos públicos, pelo Artigo 3A, e são licenciadas para exibição no Universal TV e no Studio Universal”, explica o entrevistado.
“Nós nos envolvemos em tudo, participamos do desenvolvimento, elaboração de roteiros, definição da ficha técnica, formação de elenco. Essas séries recebem o mesmo grau de prioridade que dedicamos às séries internacionais: horário supernobre, carga promocional (a campanha começa dois meses antes), e promoção pesada nas redes sociais. E é uma alegria poder fazer isso”, conta Paulo Barata.
Sem ‘House’
Questionado por Krishna Mahon sobre os conteúdos que eles estão procurando e o que eles não querem mais receber, Barata respondeu. “Não queremos o ‘House’ brasileiro, nem o ‘SVU’ brasileiro, nem o ‘Law & Order’ brasileiro. Não é isso. Queremos duas características importantes que estão na programação do Universal TV: uma é ter estrutura procedural. Porque na relação com nossos espectadores o procedural é uma tradição. A segunda é temática, não chega a ser obrigatório, mas é um desejo que os temas sejam crime e investigação”, contou.
Sobre dar preferência à séries do que à filmes, Barata explicou: “Entendemos que com o mesmo recurso que gastamos para fazer oito ou dez episódios de uma série, nós fazemos apenas um longa”.
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