É, cansei! Recentemente na palestra que fiz sobre o uso estratégico do WhatsApp, falei pela primeira vez publicamente do meu cansaço com a alimentação diária dos tais algoritmos das redes sociais. Já faz um tempo que tenho refletido sobre o quanto nos tornamos reféns das chamadas métricas da vaidade.
Comunicadores ou não, figuras públicas, políticas ou não, vivemos pressionados por produzir conteúdo de qualidade para postar diariamente em troca de manter o engajamento nas redes, em troca de curtidas, comentários e compartilhamentos.
É uma troca: alimentamos o algoritmo e ele alimenta nossa vã ilusão de que estamos sendo curtidos e comentados. “É preciso manter a constância e a frequência”, recomendam os especialistas. Eles têm razão, mas por quê? Essa é a reflexão que proponho.
Curiosamente, falei sobre isso antes do show do Lucas Pimenta, um dos feras do marketing politico que melhor produz conteúdo sobre o tema. Engraçado que falei isso e, em sua apresentação, o Lucas, em um dos seus belos slides, tocou em um fator que me incomoda e é um dos motivos da minha fadiga: “as redes sociais entregam seus posts para somente uma pequena parcela de seus seguidores: 5,17%”, ressaltou ele.
Esses dias o Juarez Vinícius Miglioli fez um post com o que chamou de “tapa na cara” com um card em que provocou. “O algoritmo não é o culpado por seu público não ter gostado do seu conteúdo”. Faz sentido, mas o momento exige uma pausa.
Deixo a pergunta: até quanto vale gastar energia para fazer posts criativos que serão entregues para menos de 10% do público que o acompanha?
O fato de estar cansado com os algoritmos não quer dizer que abandonei as redes, mas sim que passarei a postar menos do que eles “exigem” para se sentirem satisfeitos.
Em tempo, o fato de eu investir um bom tempo no LinkedIn é pela qualidade dos conteúdos e conexões por aqui, mas também por considerar o algoritmo da rede mais amigável.
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