Provavelmente você já deve ter escutado falar sobre o Studio 54. Se não conhece, para se ter uma ideia, foi considerada a maior balada do mundo. Localizada em Manhattan (Nova Iorque), o espaço era frequentado pela nata do Business norte-americano, além de celebridades de todos os circuitos: cinema, televisão, música e esportes. Tanta coisa acontecia ali que a história do espaço mais disputado entre os 1970 e 1980 foi parar nos cinemas. Uma coisa era você ir ao Studio 54, a outra era você entrar. O acesso era apenas com convite, não existiam ingressos comercializados.
A história lembra a sensação do momento, o Clubhouse. A rede social de áudio em tempo real vem chamando a atenção do mercado de plataformas de áudio. Em entrevista ao THE VERGE, o CEO do SPOTIFY, Daneil EK, reconheceu que “é um espaço interessante e é definitivamente algo em que estamos de olho”.
Frequentado por C-levels, influenciadores, celebridades e especialistas de diferentes setores, o acesso às salas de conversas é possível apenas com convite de outros usuários. Além disso, existe um outro fator: apenas usuários de aparelhos com sistema operacional iOS (iPhone e iPad) conseguem ingressar na plataforma.
A estratégia da empresa não é novidade. Outras redes sociais, como o Facebook e o Orkut, seguiram essa cartilha. Não à toa, o termo FOMO (‘fear of missing out’, ou medo de ficar de fora) permeia as análises desta rede social que consiste em formar grupos de debates sobre os mais variados assuntos.
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Na plataforma, marcas também estão ocupando o seu espaço. A CNN, por exemplo, fez uma reunião de pauta na plataforma. Já o McDonald’s reuniu seus executivos para um “aulão” com dicas para ajudar o seu negócio. A marca Nescau aproveitou para reunir atletas olímpicas em uma conversa sobre Esportes.
Apesar do estilo mesa de bar, no que diz respeito à comunicação organizacional, ainda vale a seguinte premissa: “aceitar falar de improviso é um risco até em festa de aniversário”. A frase do jornalista e especialista em media training, Herodoto Barbeiro, é de 2002 e cabe perfeitamente para esse novo espaço online para diálogo.
Portanto, se para falar na mídia tradicional, mais especificamente o saudoso rádio, as lideranças passavam pelo tradicional media training, o exercício prévio ainda vale.
Sai o âncora e entra o mediador de sala. O Clubhouse inaugura mais um capítulo no Social Media Training, mas muitas dicas do conceituado Media Training ainda podem ser aproveitadas.
1 – A postura do corpo e o controle da respiração ajudam para uma boa voz. Gravar a voz e ouvir algumas vez ajuda neste processo;
2 – Veja se os equipamentos estão funcionando;
3 -Antes de comentar temas polêmicos, respire fundo e pense nas consequências;
4 -Não se esqueça: você também representa uma empresa;
5- Perceba a audiência e evite abusar dos termos técnicos, por exemplo;
6 Não atravesse o samba. Espere o seu momento de fala;
7-Não imite locutor. Relaxar a voz ajuda;
8-Seja um bom contador de histórias (storytelling) e sintetize as explicações;
9-Se você não sabe, diga que não sabe e ponto;
10-As conversas são gravadas pela plataforma
• Ricardo Nóbrega é Mestre em Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero e especialista em Social Media Training
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