A redação da CNN em Nova York, nos Estados Unidos, enfrentou momentos de tensão na manhã desta quarta-feira, 24. O prédio que abriga a sucursal da emissora de TV foi evacuado devido à suspeita de bomba no local. As autoridades chegaram a esvaziar o edifício Time Warner e pediram para que a região fosse evitada pela população.
“Agentes de operações especiais estão investigando um pacote suspeito em Columbus Circle. Por favor, evitem a área. Esperem a presença policial e tráfego intenso na área”, alertou a Polícia de Nova York em postagem no Twitter. O local mencionado é uma rotatória que dá acesso ao Central Park, um dos pontos turísticos da cidade mais populosa dos Estados Unidos.
O trabalho policial foi destacado pelo presidente da CNN, Jeff Zucker, que enviou mensagem aos funcionários do canal de notícias. Para o executivo, a ação de esvaziar o escritório foi adotada por precaução. “Resultado de um pacote suspeito que foi recebido na sala de correio”. Com o caso da redação em Nova York, outros prédios da emissora nos Estados Unidos e em outros países ficaram em alerta.
A evacuação do prédio por causa da suspeita de bomba foi noticiada de forma inusitada pela própria CNN. Em pleno telejornal ao vivo, os âncoras Poppy Harlow e Jim Sciutto foram surpreendidos com o alarme. No momento, eles estavam falando de episódio similar envolvendo o ex-presidente Barack Obama a ex-senadora Hillary Clinton. Segundo o Serviço Secreto dos Estados Unidos, a dupla de políticos também foi alvo de objetos suspeitos.
Uma vez em que o prédio foi evacuado, a CNN fez uso de equipes de reportagens para seguir ao vivo falando sobre o tema. Jornalistas e equipes permaneceram ao redor do edifício para explicar ao público o ocorrido. Ao decorrer da programação, a equipe da emissora enfatizou que está cooperando com as autoridades a fim de determinar a gravidade da situação. Para além dos Estados Unidos, avisou que, por “completa precaução”, está “revisando todos os escritórios no mundo”.
A suspeita de bomba na redação da CNN em Nova York ocorreu horas depois de Barack Obama e Hillary Clinton enfrentarem situações parecidas. O Serviço Secreto dos Estados Unidos informou que dois artefatos foram encontrados próximos às residências dos dois integrantes do Partido Democrata. Nem o ex-presidente da República e nem a ex-senadora tiveram contato com os objetos suspeitos. Em nota, o Departamento de Segurança Nacional informou que os pacotes foram “identificados como artefatos explosivos durante processos rotineiros de revisão do correio”.
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Com informações da agência EFE e do jornal O Globo.
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