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Tecnologia relacional como solução à subjetividade das ações de comunicação

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A tecnologia em torno de relacionamento pode ser aliada à comunicação, explica a articulista-parceira do Portal Comunique-se, Vanessa Tófano

Confira o artigo de Vanessa Tófano. Em pauta, comunicação & relacionamento

Somos movidos pelo que acreditamos e nossas crenças se baseiam naquilo que aprendemos. Em uma sociedade capitalista, o aprendizado é voltado para o mercado. Isto é, em conclusão superficial: acreditamos naquilo que nos vendem e nos fazem crer que precisamos.

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Essa é a ordem natural da cultura de consumo. Ou seja, tudo o que se refere a produtos e serviços que adquirimos por hábito, que podem ou não serem verdadeiramente indispensáveis. Lembrando aqui que o indispensável deve ser sempre discutido. Mas esse é o formato utilizado no sistema.

A efetividade dessa aplicação está no fato das estratégias designadas para as ações responderem ou não às características pessoais, que classificam os seres humanos em ordens de relacionamento. Sim, tudo é relacionamento! E, sim, relacionamento provém de fator pessoal. Sempre.

E, por isso, quem sabe se relacionar com os propósitos de seu público-alvo, sabe envolve-lo, persuadi-lo e o retorno monetário se torna automático. Dialogar de maneira assertiva cria embasamentos que vão além.

“Quem sabe se relacionar com os propósitos de seu público-alvo, sabe envolve-lo, persuadi-lo e o retorno monetário se torna automático” (Vanessa Tófano)

As ordens de relacionamento estão intimamente ligadas aos perfis psicológicos que comumente se encontram em uma sociedade capitalista. Classifico esses perfis em lógicos e abstratos. Lembrando que nas duas nomenclaturas cabe o perfil-macro que nomeio como emocional.

Sim, porque todos os seres humanos são movidos por emoções. A organização capaz, por meio de um trabalho bem elaborado de relações públicas, de deter essa visão é aquela que alcança a iconização. Isto é, se torna referência entre seus pares.

Por trás dos perfis classificados devem-se aplicar estratégias direcionadas e unidas por meio das chamadas Tecnologias Leves*. A aplicação dessa infraestrutura tecnológica no campo direcionado ao relacionamento corporativo, e toda a sua cadeia diagnosticada, é por mim designada como tecnologia relacional.

“As ordens de relacionamento estão intimamente ligadas aos perfis psicológicos que comumente se encontram em uma sociedade capitalista” (Vanessa Tófano)

Não se trata de feeling ou “experiências”. Estratégias de relacionamento que atingem diretamente o campo da credibilidade só são possíveis com a utilização de soluções humanas e científicas, com vistas a estímulos de acolhimento, vínculos e autonomização. Elas alinham os campos de integração e os tornam palpáveis, totalmente aplicáveis e mensuráveis a negócios inteligentes.

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*Tecnologias Leves: Para Merhy et al, as tecnologias podem ser classificadas como leve, leve-dura e dura. Todas tratam a tecnologia de forma abrangente, mediante análise de todo o processo produtivo, até o produto final. As tecnologias leves são as das relações.

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Vanessa Tófano

CEO da RelatioNOW e autoridade em relações públicas. Está à frente de estudos de reposicionamento de marcas e direciona as empresas por meio da inovação, trabalhando o propósito e transformando a visibilidade e as relações institucionais. Além de formação em universidades com índices de excelência, possui especialização em marketing e branding pela Brand Learning UK e pós-graduação em gestão estratégica em comunicação Organizacional pela USP (Universidade de São Paulo).

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