De escalado para cobrir a edição dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, a profissional demitido. Com 15 anos de Rede Globo de Televisão, o cinegrafista Mikael Fox deixou a cidade-sede das Olimpíadas, voltou ao Brasil e acabou dispensado pela direção da emissora no último fim de semana. Tudo isso teria ocorrido por causa de denúncia de assédio sexual contra uma produtora, informou o site da revista Veja Rio.
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Ainda de acordo com a equipe da Veja Rio, o caso que culminou na denúncia de assédio sexual e, consequentemente, na demissão do repórter cinematográfico teria ocorrido “numa reunião informal” em um dos quartos do hotel em que a equipe da Globo está hospedada para a cobertura dos Jogos Olímpicos.
Em nota, a direção da Rede Globo de Televisão não comentou o caso em si. A emissora, contudo, confirmou que Mikael Fox já não é mais seu funcionário e enfatizou não tolerar “comportamentos abusivos”.
Assédio sexual envolvendo cinegrafista. Posicionamento da Globo
Confira, abaixo, a nota enviada pela Globo à redação da Veja Rio:
Por decisão da Globo, que não foi tomada por nenhum profissional do time que está em Tóquio, o repórter cinematográfico Mikael Fox não faz mais parte do time de Esporte da empresa. Sobre os questionamentos de compliance, a Globo não comenta assuntos de Ouvidoria, mas reafirma que todo relato de assédio, moral ou sexual, é apurado criteriosamente assim que a empresa toma conhecimento. A Globo não tolera comportamentos abusivos em suas equipes.