Disseminação de notícias falsas entrou na mira da CPI da Pandemia. (Imagem: reprodução/G1)
Apresentado nesta terça-feira, 26, o relatório da CPI da Pandemia mira, entre outros pontos, para a disseminação de informações inverídicas relacionadas à Covid-19. O documento assinado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) cita nove pessoas como suspeitas de terem espalhado fake news. Nessa parte, políticos, influenciadores digitais e profissionais da imprensa são mencionados.
Na ala das notícias falsas no relatório produzido por Calheiros, ele mesmo alvo de mais de uma dezena de processos, o ex-deputado federal e presidente nacional licenciado do PTB, Roberto Jefferson, representa a classe política. A suspeita de disseminação de fake news fez com que dois empresários figurassem na lista de indiciados: Luciano Hang (rede de lojas Havan) e Otávio Fakhoury (Instituto Força Brasil).
Jornalistas e influenciadores digitais também tiveram os nomes inseridos no documento da CPI da Pandemia por, supostamente, terem espalhado fake news na internet. São os casos, por exemplo, de Oswaldo Eustáquio (que está com o perfil no Twitter suspenso), Bernardo Küster (diretor do Brasil Sem Medo, site ligado a Olavo de Carvalho) e Paulo de Oliveira Eneas (editor do site Crítica Nacional).
O tuiteiro Leandro Ruschel e o artista gráfico Richards Pozzer também constam no relatório, ambos relacionados à suposta divulgação de fake news sobre o novo coronavírus. Assim, como os demais, passaram à condição de indicados, tendo de responder por “incitação ao crime”. A parte de fake news é finalizada com a presença de Allan dos Santos, editor do Terça Livre — site que anunciou o fim das atividades no último fim de semana, dias após o agora indicado pela CPI ter a prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao apresentar o relatório, que foi aprovado por sete votos a quatro, Renan Calheiro criticou a postura adotada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e aliados em ações de combate contra o vírus. Para o emedebista, que já se referiu ao estuprador conhecido por João de Deus como “patrimônio brasileiro”, o mandatário entra para a história de forma negativa.
Bolsonaro sabotou a ciência, é despreparado, desonesto, caviloso, arrogante, autoritário com índole golpista, belicoso, mentiroso e agiu como um missionário enlouquecido para matar o próprio povo
Renan Calheiros — senador e relator da CPI da Pandemia
“Vimos crimes aterradores e barbaridades desumanas, desprezo com a dor e escárnio com a vida. As atrocidades cometidas por este governo não serão esquecidas. Nós não esqueceremos. O caos do governo Jair Bolsonaro entrará para a história como o mais baixo degrau da indigência humana e civilizatória, reúne o que há de mais rudimentar, infame e sombrio da humanidade. Bolsonaro sabotou a ciência, é despreparado, desonesto, caviloso, arrogante, autoritário com índole golpista, belicoso, mentiroso e agiu como um missionário enlouquecido para matar o próprio povo. Há um homicida homiziado no Palácio do Planalto”, declarou Renan Calheiros, informa a Agência Senado.
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