Veículos de comunicação deram vez às cores do arco-íris nesta segunda-feira, 28, data em que é celebrado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+. Mais do que apresentar novas tonalidades ao público, a imprensa, sobretudo a brasileira, tem promovido ações contra a homofobia.
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Dois dos principais jornais impressos do país, Folha de S. Paulo e O Globo chegaram às bancas de hoje com a bandeira LGBTQIA+ estampada em suas primeiras páginas. Além disso, a dupla deu destaque a reportagens sobre o assunto. Na Folha, um alerta: há, segundo a publicação, um “apagão” de políticas para o setor. O Globo, por sua vez, registrou avanço no mercado de trabalho, mas pontuou que a “luta (contra o preconceito) está longe do fim”.
Jornalista pede: “orgulhe-se”
A temática LGBTQIA+ também ganhou vez na televisão do país. No BandNews TV, por exemplo, o repórter Juliano Dip fez questão de fazer, ao vivo, um relato sobre o assunto. “Aqui no Brasil, que neste governo sofreu um apagão de políticas públicas voltadas à população LGBT, cumprindo a promessa que o Bolsonaro fazia desde a campanha, precisa retomar essa agenda”, declarou o comunicador. “Todo mundo sabe, eu também sou LGBT e tenho muito orgulho (…) Orgulhe-se!”, continuou. Detalhe: durante a fala, ele exibiu a sua máscara de proteção facial com as cores da causa LGBTQIA+.
Debate com Glenn Greenwald
Jornalista norte-americano que mora há anos no Brasil e é casado com o deputado federal David Miranda (Psol-RJ), Glenn Greenwald protagonizará a chamada “Live do Orgulho” promovida pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. A partir das 19h30, ele conversará com Felipe Martins, integrante da diretoria de relações institucionais do sindicato e estudioso da temática LGBTQIA+. A transmissão terá início às 19h30, por meio do perfil oficial da entidade sindical no Instagram (@jornalistas_rio).