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E o comunicador brasileiro é…

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Pesquisa “Talento Brasileiro da Comunicação” teve seus dados revelados na tarde desta terça-feira, 7 de abril, Dia do Jornalista. Estudo traça o perfil comportamental do comunicador do país

Observador, facilitador e orientador. Essas são as características mais comuns entre comunicadores atuantes no país. É o que aponta a pesquisa “Talento Brasileiro da Comunicação”. Realizado pelo Grupo Comunique-se e pela ETALENT, o levantamento se propôs a traçar o perfil comportamental de quem atua no setor, tendo como base a metodologia DISC. Os dados do estudo, que contou com 1.846 respostas, foram revelados na tarde desta terça-feira, 7, Dia do Jornalista.

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Os destaques da pesquisa foram divulgados em primeira mão para quem assistiu ao webinar realizado por Rodrigo Azevedo (CEO do Grupo Comunique-se) e Jorge Matos (CEO da ETALENT). Juntos, os dois empreendedores apresentaram dados e explicaram como funciona o DISC, metodologia que consiste em organizar o comportamento de um profissional em quatro blocos: dominante, influente, estável e conforme.

Nesse sentido, influente é o fator comportamental que predomina entre comunicadores brasileiros. Quase metade (43,16%) está inserida nessa classificação que, entre outros pontos, conta com características como persuasão, relacionamentos, popularidade & reconhecimentos e a busca por aprovação & apoio. De acordo com a pesquisa “Talento Brasileiro da Comunicação”, os influentes são seguidos pelos estáveis (25,42%), conformes (20,03%) e dominantes (11,39%).

pesquisa talento brasileiro da comunicação - metodologia disc
(Imagem: divulgação)

DISC & Cubo de Competências

CEO e fundador do Grupo Comunique-se, Rodrigo Azevedo fez a lição de casa. Ele foi um dos respondentes da pesquisa. E ficou surpreendido com os resultados a partir da metodologia DISC. “A sensação que dá é a de ter um ‘espião’ vendo e passando os resultados para quem for montar o relatório, pois traça o seu perfil exato”, comenta. “É muito interessante e instigante”, prossegue o gestor. ​“É tão preciso que parece macumba!”, brincou Alice Lino, comunicadora que acompanhou o webinar.

“A pesquisa traz a experiência de autoconhecimento e reflexão”, disse Jorge Matos durante o webinar. Ele destacou, ainda, que o levantamento pode ajudar o comunicador a ter contato com o seu “Cubo de Conhecimentos”. Trata-se de premissa que leva em consideração os comportamentos, os conhecimentos e as habilidades de um indivíduo. Entrelaçados e bem trabalhados, eles culminam em atitudes de alta performance, que geram resultados. “É a evolução do CHA”, diz o CEO da ETALENT sobre a premissa que leva em consideração comportamentos, habilidades e ações.

Pontos fortes

A pesquisa foi além de meramente organizar os resultados entre os quatro eixos da metodologia DISC. Transformou o quadrante em características que se sobressaem entre os profissionais de comunicação do Brasil. O levantamento mostra, assim, o “Mapa de Talentos da Comunicação”. Orientador e facilitador ocupam espaço no pódio, com 6,28% e 9,91% das respostas, respectivamente. O principal talento, contudo, foi observador — que predomina em 10,29% dos entrevistados.

Durante o webinar de apresentação da pesquisa, foi elencado o que transforma observador em um talento para os comunicadores:

  • Preza pelo seu status quo;
  • Precisa de muitas informações para direcionar o curso certo da ação;
  • Busca no passado a compreensão para o presente;
  • São bons parceiros, pois entendem as pessoas;
  • Precisam de tempo para se orientar e para fazer as perguntas certas que lhes darão uma visão linear das situações.
pesquisa talento brasileiro da comunicação - comunicador observador
(Imagem: divulgação)

Ponto fraco

Visionário, por outro lado, é o talento menos presente entre os profissionais de comunicação do país. Ela só consta em 0,36% da classe — quando considerada a base de respondentes da pesquisa. “Capaz de fazer a leitura das perspectivas de futuro e que não se deixa contaminar por visões pragmáticas desiludidas que permeiam situações presentes. Vislumbra possibilidades de forma lógica e factível, valendo-se de seu conhecimento sempre renovado com novas nuances, nas quais se inspira”, definem os organizadores do estudo sobre tal característica que pode ser atrelada ao empreendedorismo e ao que é definido como “super humano”. Apenas 0,16% apresentam esse perfil.

Mais dados

  1. O levantamento traz, ainda, informações sobre:
  2. Distribuição geográfica;
  3. Áreas de atuação;
  4. Situação ocupacional;
  5. Faixa salarial;
  6. Faixa etária;
  7. Escolaridade;
  8. Divisão de gêneros.

A íntegra da pesquisa “Talento Brasileiro da Comunicação” está disponível na internet. Para baixá-la, basta clicar aqui.

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Anderson Scardoelli

Jornalista "nativo digital" e especializado em SEO. Natural de São Caetano do Sul (SP) e criado em Sapopemba, distrito da zona lesta da capital paulista. Formado em jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove) e com especialização em jornalismo digital pela ESPM. Trabalhou de forma ininterrupta no Grupo Comunique-se durante 11 anos, período em que foi de estagiário de pesquisa a editor sênior. Em maio de 2020, deixou a empresa para ser repórter do site da Revista Oeste. Após dez meses fora, voltou ao Comunique-se como editor-chefe, cargo que ocupou até abril de 2022.

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