Comando do site percebeu a gravidade da chuva em São Paulo ainda no fim da madrugada
Sem marcar presença na redação, equipe do iG conseguiu cobrir os desdobramentos da enchente na cidade
Uma equipe de jornalismo escapou de enfrentar maiores problemas nesta segunda-feira, 10, dia em que a região metropolitana de São Paulo foi prejudicada por alagamentos. Editora-chefe do iG, Ana Weiss avisa que o comando do veículo se deu conta da gravidade da enchente ainda na madrugada. Dessa forma, liberou todo o time para fazer home office.
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“A gente começa muito cedo. Às 5 e meia eu já estava de pé e vi que o Ceagesp tinha enchido [de água]. E aí já tomamos a decisão de fazer home office”, conta Ana Weiss em contato com a reportagem do Portal Comunique-se. O Ceagesp, maior entreposto do país, fica no mesmo bairro que a redação do iG, a Vila Leopoldina. A região foi uma das mais atingidas pela chuva.
Ana Weiss também avisa que a decisão foi acatada junto a seu par, o também editor-chefe Ed Wanderley. A dupla seguiu a orientação por parte do diretor-presidente do iG, Luiz Mendes. O trio estava em reunião — por telefone — antes das 6h. A opção pelo trabalho de casa fez com que ninguém da equipe ficasse “ilhado” pelas ruas de São Paulo, destaca a comunicadora.
Home office normal
Com o home office, Ana Weiss explica que o trabalho seguiu normal. Ela lembra que com a redação do Rio de Janeiro a mesma estratégia se deu há alguns meses, quando a capital fluminense também foi atingida por fortes chuvas. “Conseguimos cobrir bem as enchentes”, comenta a editora-chefe do iG. A profissional pontua que, sem nenhum de seus jornalistas sofrer “perrengue com o aguaceiro”, a audiência respondeu de forma positiva.
Uma das reportagens produzidas pelo iG nesta segunda-feira chuvosa em São Paulo foi sendo atualizada ao decorrer do dia. No início da noite, o conteúdo sobre o “caos” na capital paulista serviu como resumo sobre o temporal. Entre outros pontos, o material informa que a cidade chegou a ter 85 pontos de alagamento, 88 deslizamentos/desabamentos e 97 quedas de árvores.
Sem muito prejuízo
A redação do iG em São Paulo funciona em prédio que compõe a estrutura operacional da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Apesar de parte do espaço ter ficado inundado, a editora-chefe pontua que não houve “muito prejuízo” para o site. Isso porque “boa parte da técnica” do veículo de comunicação online não fica no térreo — local que virou “piscina” na sede da EBC.