Games! Um mercado gigante, sem crises e com muita demanda

Diretora da Abragames e do BIG Gestival, Eliana Russi é a entrevistada da vez da Imprensa Mahon. Na conversa com a apresentadora Krisha Mahon, ela fala sobre o mercado de games no Brasil. Ela avisa: pode ser um bom caminho para quem trabalha com audiovisual

Diretora da Abragames e do BIG Festival, maior evento de jogos independentes da América Latina, Eliana Russi deu um panorama do mercado de games no Brasil em entrevista à Imprensa Mahon. No país e em outros cantos do planeta, a área tem apresentado perspectivas favoráveis. “É um setor que cresce no mundo inteiro e sem enfrentar nenhuma crise. Estamos pegando uma onda no Brasil, mas é um mercado mundial. No começo acertamos que faríamos jogos pro mundo todo, então nosso trabalho não foi o de organizar a indústria para o Brasil, mas sim para o mundo”, disse.

“O Brasil tem ganhado muitos prêmios lá fora, e esses caras bacanas da indústria mundial, que já vem pro Big Festival há sete anos sempre dizem: ‘show me more’. A solução que encontramos foi fazer em 2016 uma parceria com o Anima Mundi, para misturar game com animação, e deu super certo. Ano passado fizemos o festival com todas as indústrias envolvidas, como música, animação… Nossas empresas são pequenininhas, mas a gula do mundo é muito grande. É o inverso, há demanda demais. Os produtores roteiristas e animadores precisam começar a circular nos nossos eventos”, prosseguiu a entrevistada sobre o mercado de games.

Dicas

Ao ser questionada por Krishna Mahon sobre qual dica daria para quem está começando na área de games, Eliana Russi incentivou os jovens profissionais. “Se você é um artista que está desenvolvendo sozinho na garagem da sua mãe, saia. Aqui em São Paulo tem o movimento a SPIN, uma vez por mês no Centro Cultural São Paulo. Vai lá e mostra seu jogo. É super liberado, você leva seu jogo e discute com o desenvolver do lado. E se falta um cara pra fazer a arte, pra fazer a trilha, vocês se encontram e se resolvem. Eles são uma galera mais indie, sem CNPJ e que cria na raça. Quem já tem CNPJ, já tem empresa e já virou brasileiro [rindo], fale conosco na Abragames”, concluiu.

Assista à entrevista com Eliana Russi, da Abragames:

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