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Google lança campanha de combate à desinformação e dá dicas de fact-checking

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O Google está com uma nova campanha de combate à desinformação. A empresa, que frequentemente cria novos programas de incentivo ao jornalismo e à checagem de conteúdos, tem usado suas plataformas para divulgar como checar fatos na internet. O material informativo é direcionado a toda a população.

De acordo com o Coordenador do Google News Lab no Brasil, Marco Túlio Pires, a iniciativa foi criada a partir de pedidos feitos pelos próprios usuários em uma pesquisa na qual relataram dificuldades em entender como funcionam os produtos do Google e como fazer checagem de fatos no site de busca. As duas questões são respondidas na nova campanha.

“O primeiro insight da pesquisa foi isso: existem dúvidas que os usuários têm sobre como tratamos os nossos conteúdos nas nossas plataformas. O segundo insight que a gente teve é que os usuários estavam com bastante dúvida sobre como encontrar informação de qualidade, usar os filtros, as ferramentas, como fazer essa checagem à qual as pessoas sempre falam”, relata.

Pensando nisso, o material que tem sido veiculado pelo Google, apresenta 4 passos para que a população possa checar as informações recebidas. Ainda de acordo com, até o momento, a campanha tem demonstrado resultados positivos com relação ao interesse da população no assunto.

As dicas utilizadas foram traduzidas e adaptadas pelo Educamídia, programa de educação midiática a professores e estudantes criado em parceria entre o Instituto Palavra Aberta e o Google.org. De acordo com uma publicação do Google News Iniative, os passos recomendados são os seguintes:

1. Ao começar a ler uma página, pause.

Você conhece e confia neste site ou na fonte da informação? Se não conhece, não compartilhe ou passe adiante a informação. Vá para os próximos passos para tentar saber mais claramente o que está lendo. Se em algum momento se sentir perdido, ou se afastar do seu objetivo inicial, pause e comece de novo.

2. Em seguida, investigue a fonte.

Quem está dizendo isso? Quais as suas qualificações ou motivações? É um prêmio Nobel? Um site de teorias da conspiração? É alguém que pode ter uma agenda comercial ou política implícita? É claro que até um prêmio Nobel pode estar enganado, e que organizações e empresas com interesses políticos ou comerciais publicam muitas informações de qualidade. Ainda assim, antes de ler, procure conhecer melhor quem escreveu/publicou. Vale a pena gastar alguns segundos para estabelecer se a fonte em questão é confiável ou relevante, e até mesmo se o texto merece a sua atenção.

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3. Busque informações melhores.

Outra estratégia é buscar a mesma informação em outras fontes que você conhece e nas quais confia. Qual a melhor fonte de informação que você consegue encontrar sobre isso? Faça uma busca e analise os resultados. Tente encontrar uma cobertura mais confiável, mais aprofundada ou mais equilibrada. Melhor ainda, procure descobrir se há consenso sobre essa afirmação. Você não precisa concordar, mas conhecer o histórico e o contexto de determinada afirmação irá lhe ajudar a ter uma melhor avaliação.

4. Encontre o contexto original da informação.

De forma intencional ou não, a internet pode ser um “telefone sem fio”. Afirmações, dados e imagens muitas vezes são retirados de seu contexto original e apresentados de forma isolada, oferecendo um recorte da realidade. Outras vezes, podem ter sido editados para criar uma nova mensagem. Elementos deixados de fora de uma imagem ou vídeo, legendas que não combinam com o que está na foto ou informações científicas superficiais são exemplos de mensagens descontextualizadas. Procure a informação completa.

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Redação

Equipe responsável pela produção de conteúdo do Portal Comunique-se.

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