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Mais salários atrasados e mais greves na imprensa

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Os jornalistas da Rede Anhanguera de Comunicação (RAC), de Campinas, e do Diário do Norte do Paraná estão sem receber salários desde o final de 2017. Os casos engordam as estatísticas de desrespeito aos profissionais da imprensa

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) noticiou na última semana dois casos de desrespeito aos comunicadores. O primeiro foi denunciado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), que falou sobre a situação dos trabalhadores da Rede Anhanguera de Comunicação (RAC), de Campinas, no interior paulista.

Segundo as informações, a empresa pagou somente metade do salário de novembro. Os valores de dezembro, janeiro, 13° e 1/3 de férias estão em aberto. A entidade conta que a RAC descumpre acordo judicial para fazer pagamento semanais de 25% do salário mensal. Nesta quarta-feira, 7, uma assembleia geral extraordinária será realizada para discutir a questão. O encontro está marcado para ser na Praça Maria Monici Meloni, em frente à sede da empresa, na Vila Industrial.

A situação é parecida no Diário do Norte do Paraná, impresso da cidade de Maringá. Por lá, os profissionais da imprensa estão com salários atrasados desde outubro do ano passado, incluindo o 13º e férias. Além disso, os depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) não são feitos desde maio de 2016. Uma assembleia foi realizada na segunda-feira, 29, e caso o diário não apresente cronograma de pagamento ou quite as dívidas, os jornalistas podem entrar em greve.

Problemas em outras redações

Os profissionais da Rede Anhanguera de Comunicação (RAC) e do Diário do Norte do Paraná não são os únicos que passam por momento complicado. Em janeiro, os jornalistas da Folha da Região entraram em greve por causa do atraso nos pagamentos. Eles paralisaram as atividades em reivindicação do pagamento de dezembro, a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o décimo terceiro salário e o vale-alimentação.

Teve também o caso do Diário de S. Paulo, que foi fechado em extensão de falência da Editora Minuano. O caso se trata de grande confusão societária envolvendo o jornal e as marcas Editora Fontana, Editora Minuano e Cereja Serviços de Mídia. A decisão de fechar o diário foi do juiz Marcelo Barbosa Sacramone, da 2ª Vara de Falências de São Paulo. Nesta semana, os jornalistas do impresso divulgaram carta repudiando a paralisação e apontando para outros problemas graves, como o caso do fotojornalista Nelson Coelho, que acabou com seus equipamentos retidos na sede do diário, o que impossibilita seu trabalho como autônomo.

Além dos casos, a transição 2017-2018 ficou marcada por demissões. Na primeira quinta-feira do ano, dia 4, a Band promoveu demissão em massa de quase 80 profissionais, sendo cerca de 60 radialistas e 15 jornalistas. De acordo com as informações do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, a empresa de comunicação alegou reestruturação ao promover os cortes.

A integração entre as redações do jornal O Globo e revista Época também resultou em demissão, de acordo com a reportagem do BuzzFeed News. Cerca de 30 dos 65 funcionários das duas publicações serão cortados na unificação. A Infoglobo declarou na ocasião que existe “necessidade de ajustar a estrutura” e negou que esse seja o número de demitidos.

Em Americana, no interior de São Paulo, o jornal TodoDia demitiu pelo menos cinco dos nove profissionais de imprensa. No período, ainda teve a Rede CNT,que demitiu o time de reportagem da praça de São Paulo.

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Redação

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