Morreu o jornalista Luiz Carlos Maciel. O comunicador sofria com o agravamento de doença pulmonar obstrutiva (DPOC) e estava internado no Hospital Copa D’Or desde 26 de novembro com quadro de infecção. No sábado, 9, ele foi vítima de falência múltipla dos órgãos. O enterro aconteceu nesta segunda-feira, 11, no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju.
Na imprensa, Luiz Carlos Maciel colaborou com veículos como O Pasquim, Rolling Stone, Correio da Manhã, Jornal do Brasil, O Jornal, Fatos e Fotos, Folha e Veja. O comunicador teve sua história marcada como ícone da contracultura e, recentemente, foi consultor do Grupo Globo na produção da série ‘Os dias eram assim’, que tinha os anos da ditadura como contexto histórico – em 1970, o jornalista foi preso pelo regime militar e passou dois meses na Vila Militar.
Os ensaios contraculturais de Maciel apareceram, também, em seu trabalho para o mercado editorial, em que ele publicou obras como Nova Consciência (1972), A Morte Organizada (1975), Negócio Seguinte (1978) e Geração em Transe – Memórias do Tempo do Tropicalismo (1996). O jornalista chegou a dirigir filmes, como é o caso de Society em Baby-Doll, de 1965, a atuou como roteirista na Globo e da Rede Record.
Maciel deixa a viúva Maria Cláudia, com quem estava casado desde 1976, os filhos Lúcia Maria e Roberto (do primeiro casamento) e quatro netos.
Nas redes sociais, amigos lamentaram a morte do jornalista.
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