Afonso Arinos ocupava a cadeira 17 da Academia Brasileira de Letras (ABL)
“Imortal”, ele atuou como diplomata, político e jornalista
Morreu no domingo, 15), no Rio de Janeiro, aos 89 anos, o político e diplomata Afonso Arinos de Mello Franco. Também jornalista, ele era o sexto ocupante da cadeira número 17 da Academia Brasileira de Letras. Segundo a ABL, Affonso Arinos morreu em casa, vítima de problemas respiratórios.
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Nascido em Belo Horizonte, em 1930, o embaixador foi eleito imortal em 1999, na vaga do filósofo Antônio Houaiss. Era filho do jornalista, escritor e jurista brasileiro Afonso Arinos de Mello Franco e de Anna Guilhermina Pereira de Mello Franco. Iniciou a carreira diplomática em 1952. Desempenhou funções e cargos no Brasil e no exterior. Trabalhos esses que somaram-se a atividades como jornalista e político.
Na década de 1960, foi deputado à Assembleia Constituinte e Legislativa do Estado da Guanabara, na qual se destacou como membro da Comissão de Constituição e Justiça, em 1961, e como presidente da Comissão de Educação, em 1962. De 64 a 65. Foi, ainda, professor de civilização contemporânea na Universidade de Brasília. Eleito deputado federal pelo Estado da Guanabara, foi membro da Comissão de Relações Exteriores.
Lamentação
Por nota, o presidente da ABL, Marco Lucchesi, disse que o embaixador Afonso Arinos, foi memorialista e ensaísta primoroso, além de um historiador atento às raízes do Brasil e com larga erudição. Lucchesi afirmou, ainda, que perde um amigo querido, um homem íntegro e um grande brasileiro.
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