Jornalistas do Correio Braziliense, dos Diários Associados, estão em estado de greve após os constantes atrasos de salários, benefícios, PLR e FGTS
Os jornalistas do Correio Braziliense não aguentam mais os constantes atrasos de salário, benefícios, PLR e FGTS. Sem reposta da diretoria sobre a regularização da situação, os profissionais de redação promoveram manifestação nesta semana e decidiram pelo estado de greve. O prazo de resposta para a empresa é na terça-feira, 20, caso contrário, os comunicadores poderão optar pela paralisação. A reportagem do Portal Comunique-se vem apurando a situação do impresso e, no ano passado, informou sobre o congelamento de férias, que é uma realidade por lá.
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De acordo com a apuração, 80% da redação do Correio Braziliense aderiram ao movimento de estado de greve. Os profissionais reivindicam que até o dia 20 de março sejam realizados o pagamento de 100% dos freelas, quitação do vale refeição (os jornalistas contratados receberam o VR de fevereiro em 14 de março e não há previsão para depósito do valor deste mês) e metade do valor de PLR que ainda precisa ser quitado.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF (SJPDF) está acompanhando a situação do Correio Braziliense e cobra da empresa o calendário de pagamento. Ao Portal Comunique-se, a entidade explica melhor a questão do FGTS, que está há mais de três anos em atraso. Existe um processo coletivo na justiça para resolver a questão. Sendo assim, o veículo de comunicação tem a opção de resolver os outros pontos (salário, benefícios e PLR) e evitar a possível greve da próxima semana.
A reportagem do Portal Comunique-se entrou em contato com a direção do Correio Braziliense, mas não teve retorno.
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