Ele já fez os efeitos de Jurassic Park e trabalhou com George Lucas. O brasileiro Sandro di Segni, da O2, é o entrevistado da vez da Imprensa Mahon, canal parceiro do Portal Comunique-se
Sandro di Segni decidiu trabalhar com efeitos especiais quando viu aos 17 anos o primeiro filme da série Jurassic Park, de 1993, dirigido por Steven Spielberg. Hoje, aos 42, ele é supervisor de efeitos especiais da O2 e já trabalhou na Industrial Light & Magic, onde conheceu o cineasta norte-americano. Para George Lucas, ele fez uma cena de “Jurassic World, o Reino Perdido”.
Brasileiro que já trabalhou em blockbusters como Godzilla, Harry Potter, Homem de Aço e “Star Wars: Clone Wars”, Sandro di Segni concedeu entrevista à Imprensa Mahon. No bate-papo com Krishna Mahon, ele deu dicas para quem deseja entrar no mercado de pós-produção. “Acabe sua faculdade, seja ela técnica ou artística, porque isso pode te fazer falta depois. Ainda tem muita lei pra vistos de trabalho em outros lugares do mundo que pede esse tipo de coisa”, ensinou.
O entrevistado ressaltou, ainda, que não basta ser bom em atributos técnicos se não tiver domínio do idioma que domina o mercado fonográfico dos Estados Unidos. “A segunda dica é estudar inglês. Tem que estudar inglês! Se você não falar inglês no mercado de visual effects, fica muito mais difícil. Você não consegue entrevista, não consegue ir para fora trabalhar e não consegue nem entender o software direito”, avisou.
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Questionado por Krishna Mahon se ainda tinha algum sonho para realizar, Sandro di Segni respondeu que sim. Ele quer ser reconhecido como cineasta em produção de efeitos visuais. “Tenho o sonho de fazer um grande filme de efeitos brasileiro. Já passaram algumas produções muito legais desde que eu cheguei aqui. Foi feito Malasartes aqui na O2. Agora, estou fazendo a supervisão de um filme que se chama ‘Pluft, o Fantasminha’, que é um projeto bacana e que está super bonito. A gente ainda não chegou no Jurassic Park brasileiro, mas estamos no caminho”, contou o otimista produtor.